Apesar de conter apenas 12 versos, o mais curto dos Upanishads e de ser escrito em prosa, é sem dúvida, o Upanishad de maior relevância nos meios acadêmicos e o mais discutido pelas principais escolas de pensamento religioso do sanatana-dharma.

 

Ele  explica o significado profundo a palavra sagrada AUM (OM), os três estados de consciência (vigília, sonho e o sono profundo) e o quarto estado transcendente de iluminação, denominado turiya ou caturtha, em sânscrito.

 

Considera-se que o  Mandukya Upanishad é por si só suficiente para consagrar a liberação (moksha), já que contém a abordagem fundamental para o entendimento da Realidade.

O mundo manifesto de causa e efeito e os seus nomes e formas é a expressão da dualidade, já que toda esta  manifestação ocorre  na forma de díades, ou pares de opostos, como luz e escuridão, dia e noite, quente ou frio, vida e morte, etc., que se multiplicam ad infinitum formando o caleidoscópio multidimensional que se condensa no espaço-tempo, se espalha e que conseguimos perceber.